Araceae - Syngonium

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Foi Lineu, em 1763, que descreveu a primeira espécie de Syngonium, na altura denominada Arum auritum. Contudo, só mais tarde, em 1829, surge o nome Syngonium, popularizado por Schott. Foram descritas várias espécies desde então, sendo o Syngonium podophyllum a mais conhecida do ponto de vista ornamental.

Tal como muitas plantas da família Araceae, as plantas do género Syngonium são trepadeiras, mais concretamente hemiepífitas. As suas folhas variam de tamanho e forma consoante a fase do desenvolvimento da planta, à semelhança do que ocorre com a Monstera deliciosa.

O centro de diversidade do género Syngonium situa-se na Costa Rica e Panamá, países onde se encontram o maior número de espécies.

O Syngonium podophyllum é uma das espécies mais interessantes de plantas ornamentais, dada a sua diversidade de cores e fácil manutenção. Fotografia da esquerda por Severin Candrian e da direita por Sajid Khan em Unsplash.


Syngonium podophyllum

Esta espécie tem sofrido uma evolução ao longo dos anos graças ao processo de selecção efectuado pelo homem. Actualmente, as plantas Syngonium podophyllum são mais compactas, atingindo cerca de 37 cm de altura, mais coloridas e mais resistentes a pragas. Além de serem fáceis de cuidar, existem várias variedades de Syngonium podophyllum, com folhas de cores e padrões diversos, o que as torna bastante atractivas enquanto plantas ornamentais.

Cuidados:

Luz: moderada.

Temperatura e humidade: idealmente temperatura amena, podendo tolerar ambientes com temperatura entre 16 e 32ºC; gostam de humidade moderada.

Substrato: não são plantas muito exigentes no que diz respeito ao substrato mas sugere-se um que garanta boa drenagem; deve ser trocado de dois em dois anos, na Primavera.

Rega: manter o substrato ligeiramente húmido; reduzir a rega no Inverno.

Fertilização: fertilizar a cada 2-3 semanas na Primavera e Verão; no Outono e Inverno, mensalmente.

Toxicidade: plantas tóxicas para animais de estimação.

Problemas comuns:

  • Folhas amolecidas e pálidas: excesso de luz ou sol directo.
  • Folhas mais novas ficam murchas e castanhas: défice de água.
  • Várias folhas ficam murchas e castanhas ao mesmo tempo: lesão química por pesticidas, abrilhantadores de folhas, fumo ou outras substâncias poluentes.
  • Presença de pontos semelhantes algodão nos caules e folhas, por vezes com uma secreção pegajosa: cochonilha, uma das pragas mais prejudiciais às plantas.
  • Pequenos discos castanhos nos caules e folhas: cochonilha-lapa, uma praga por vezes difícil de identificar.
  • Folhas pálidas ou secas, por vezes com padrão “salpicado” ou com teias no verso: ácaros-aranha, uma praga bastante prejudicial pois costuma passar despercebida em fases iniciais; as plantas são mais propensas a ácaros-aranha em condições de humidade reduzida.


Bibliografia:

Croat, T. A Revision of Syngonium (Araceae). Annals of the Missouri Botanical Garden, Vol. 68, No 4, 565-65. 1981

Pleasant, B. The Complete House Plant Survival Manual. Storey Books. 2005